sexta-feira, 29 de maio de 2009

IPESA lança curso de Yorubá

Inscrições estão abertas e as aulas iniciam dia 03 de junho

Esta frase mais parece um amontoado de letras esquisitas. Na verdade, é um convite: “Venha, para aprendermos juntos”. A língua? Yorubá. E o convite é feito por Fashola Abiodum Kazeen. Há três anos no Brasil, o nigeriano será o professor do curso de Yorubá, língua oficial da Nigéria, ofertado pelo Instituto de Pesquisa em Acessibilidade (Ipesa/FULBRA) da ULBRA, com o apoio do programa Cantando as Diferenças.

Segundo Kazeen, quando o brasileiro pensa na África só lembra de Angola e Moçambique: “quero alimentar a vontade do Brasil em conhecer a cultura Yorubá, a Nigéria”. Semanalmente, os alunos vão aprender muito mais que uma língua. “Yorubá é uma tribo, é uma cultura muito forte”, reforça Kazeen. Ele conta que a Nigéria é divida em três grandes tribos: Yorubá, Hausa e Igbo, sendo a primeira a mais forte.

O curso, com duração de 40 horas, vai abordar também os costumes, danças, músicas e tradições. “O momento de aprendizado vai ser muito divertido”, comenta.
As inscrições para o curso de Yorubá estão abertas e as aulas iniciam no dia 18 de maio. As aulas vão ocorrer na ULBRA Canoas. Mais informações ou inscrições podem ser obtidas pelo telefone (51) 3477.9190 e e-mails ipesa@ulbra.br e coordipesa@hotmail.com, nos três turnos.

Fashola Kazeen deixa o último recado: (A gente se vê).
Inscrições estão abertas e as aulas iniciam dia 03 de junho

Esta frase mais parece um amontoado de letras esquisitas. Na verdade, é um convite: “Venha, para aprendermos juntos”. A língua? Yorubá. E o convite é feito por Fashola Abiodum Kazeen. Há três anos no Brasil, o nigeriano será o professor do curso de Yorubá, língua oficial da Nigéria, ofertado pelo Instituto de Pesquisa em Acessibilidade (Ipesa/FULBRA) da ULBRA, com o apoio do programa Cantando as Diferenças.

Segundo Kazeen, quando o brasileiro pensa na África só lembra de Angola e Moçambique: “quero alimentar a vontade do Brasil em conhecer a cultura Yorubá, a Nigéria”. Semanalmente, os alunos vão aprender muito mais que uma língua. “Yorubá é uma tribo, é uma cultura muito forte”, reforça Kazeen. Ele conta que a Nigéria é divida em três grandes tribos: Yorubá, Hausa e Igbo, sendo a primeira a mais forte.

O curso, com duração de 40 horas, vai abordar também os costumes, danças, músicas e tradições. “O momento de aprendizado vai ser muito divertido”, comenta.
As inscrições para o curso de Yorubá estão abertas e as aulas iniciam no dia 18 de maio. As aulas vão ocorrer na ULBRA Canoas. Mais informações ou inscrições podem ser obtidas pelo telefone (51) 3477.9190 e e-mails ipesa@ulbra.br e coordipesa@hotmail.com, nos três turnos.

Fashola Kazeen deixa o último recado:
OJÚ ATUM RA RI (A gente se vê).

terça-feira, 12 de maio de 2009

Sob os efeitos do Forum Social Mundial de 2009

Não poderíamos deixar de compartilhar com os amigos a oportunidade que tivemos de estar no FSM 2009. Por isso transcrevemos aqui a nossa intervenção na oportunidade. Salientamos que o efeito do que dissemos e a consideração que recebemos de irmãs e irmãos podemos dividir entre todos nós.
O PROGRAMA CANTANDO AS DIFERENÇAS NO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL

" Uma Chama não perde nada por acender outra chama"-Provérbio Africano

Milhares de organizações que promoveram atividades autogestionadas desenvolvidas nas Universidades Federais do Pará – UFPA e da Amazônia – UFRA, entre os dias 27 de janeiro a 1° de fevereiro deste ano, passam para a história com o compromisso de construir um novo modelo para a preservação da biodiversidade mundial representada pela floresta Amazônica. Para fazer se presente em tal discussão, o Programa Cantando as Diferenças, representado pelo IPESA – Instituto de Pesquisa em Acessibilidade da Fundação Luterana/ULBRA, a convite da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial – SEPIR, encaminhou a assessora Carmen Lúcia de Oliveira, que exerce atividades no Instituto como funcionária mas, no universo das Religiões de Matriz Africana, possui o titulo de Mãe Carmen de Oxalá. Indicação oportuna, pois os debates estiveram centrados entorno dos temas diversidade, preservação ambiental e dos povos originários do mundo, bases da cosmovisão africana, patrimônio intelectual das Mães de Santo. Logo na abertura, o Programa foi apresentado na mesa de debates Cultura Negra e Religiões de Matrizes Africanas: a importância para a educação, meio ambiente e mobilização. Carmen Lúcia elucidou as ações do Programa a partir do conceito de equidade adotado pelo Sistema Único de Saúde. Sustentou as discussões em Florestan Fernades declarando que observa também as teses florestianas na orientação para o processo que deu origem a SEPIRe o Cantando as Diferenças. As pessoas que participam do processo, eram, na maioria, quilombolas brasileiros que compuseram um ambiente animado e participativo, levando nas mãos para suas comunidades, cartilhas do Cantando as Diferenças. Os participantes da mesa Espaço Saúde, Cultura e Democracia que aconteceu na sexta-feira à tarde, indagaram a representante do IPESA sobre a religião do Senador Paulo Paim, visto que o parlamentar é o principal mentor e defensor do Programa Cantando as Diferenças. Frente à pergunta, Carmen Lúcia posicionou-se afirmando que o Instituto não tem uma inferência quanto a religiosidade do Senador Paulo Paim, contudo destacou que alguns parceiros do Programa são entidades de cunho religioso africanista. Encerradas as atividades de mais uma edição do Fórum Social Mundial, está aberta, assim dizendo, a temporada de atividades do Programa Cantando as Diferenças em 2009. Mais de 120 mil* idéias para cantar um outro mundo possível, buscando o alvorecer de novas. * público estimado no FSM2009.
AxéAssessoria de Comunicação Comunitária da Assobecaty